Na certeza de que sem os direitos das mulheres não há direitos humanos, Viva Maria se une a todas as pessoas que nesta data estão irmanadas na luta contra todas as formas de violência. O documento que faz deste 10 de dezembro um marco histórico nasceu justamente no pós-guerra depois do horror e do trauma provocado pela barbárie que marcou essa página infeliz da história do mundo.
A Declaração dos Direitos Humanos, que em trinta artigos enumera os direitos civis, econômicos, sociais e culturais "inalienáveis" e "indivisíveis" que toda humanidade tem ao nascer, foi consolidada por 58 Estados membros da Assembleia Geral da ONU. Estes Estados assinaram em 1948, na cidade de Paris, esse Código de conduta e de princípios éticos fundamentais para guiar os povos e as nações na direção de futuro, justiça, igualdade e paz.
Não por acaso, a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher termina nesta data. Participam dessa iniciativa, que começou há mais de 20 anos, 135 países, os quais de 25 de novembro a 10 de dezembro trabalham diuturnamente em ações que tem por objetivo desarmar a força bruta que se exprime em gritos, xingamentos, pancadarias e assassinatos.
No Brasil, essa mobilização sempre começa mais cedo: no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Isso com o intuito de homenagear a mulher negra, que sofre dupla violência, a de gênero e a racial. Destaque para as quilombolas, guerreiras que com bravura lutam por seus territórios!
Por isso, neste 10 de dezembro, o Viva Maria faz questão de ouvir uma pessoa que representa a ONG Terra de Direitos, a advogada Luciana Cristina Pivato.
Acompanhe a entrevista no player abaixo: