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Vinte anos depois da Conferência de Beijing, o que mudou na China?

Ouça a pesquisadora Elizabeth Oliveira sobre essas mudanças ocorridas

A viagem sobre a trajetória das mulheres do Brasil e do mundo pós-Beijing continua a inspirar a pauta do Viva Maria que há duas semanas está em campanha pela celebração do 20º aniversário da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, na China, nos idos de 1995.

 


Em torno da plataforma de ação com doze questões essenciais aos ideais do Desenvolvimento e da Paz com ênfase nas políticas sociais da igualdade de gênero, nesta segunda-feira (19) o programa se deteve à maior participação das mulheres na tomada de decisões sobre questões ambientais, uma cobrança que é feita aos governos desde Beijing.

 

O crescente reconhecimento do direito das mulheres aos recursos naturais para os seus modos de vida já surtiu efeito: conduziu medidas que visam apoiar o papel das mulheres na agricultura e segurança alimentar, o acesso delas à terra, e ainda o papel delas como utilizadoras e gestoras de água para o consumo doméstico, a agricultura de subsistência, a saúde e o saneamento. Destaque para as estratégias de adaptação e de atenuação no domínio das mudanças climáticas.



Por tudo isso, hoje Viva Maria entrevista a pesquisadora Elizabeth Oliveira, que há tempos se dedica ao estudo dos impactos socioambientais que a Declaração e da Plataforma de Beijing provocaram na China.

 

"A China, do ponto de vista da economia, está liderando. Ela se posicionou à frente dos EUA. Esse crescimento econômico da China se deu muito fortemente em bases não sustentáveis. A China tem crescido amplamente com base no consumo de carvão e de outros combustíveis fósseis, com base na exploração da mão de obra, na falta de respeito aos direitos humanos, aos direitos trabalhistas, às legislações ambientais. Ao mesmo tempo que a China é o país que mais emite gases de efeito estufa, é o país que mais investe em energias renováveis. Eu acredito que daqui a 20 anos, será um país de liderança em termos ambientais", avalia Elizabeth.  

 

Desde o início da década de 80, as mulheres sabem: têm voz no rádio brasileiro. Com mais de 30 anos dedicados à defesa dos direitos da mulher, o Viva Maria apresenta temas relevantes e entrevistas com personalidades que contribuem para a melhoria da vida da mulher. Em formato de programete, o Viva Maria é presença garantida na programação das Rádios EBC.



Criado em 19/01/2015 - 11:47 e atualizado em 19/01/2015 - 11:29

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