No momento em que uma ação tramita no Supremo Tribunal Federal para derrubar a classificação indicativa sob o pretexto de que a norma em questão acarreta censura e, dessa forma, fere o artigo 5º da Constituição, Viva Maria compartilha perplexidades sobre o papel da chamada grande mídia na violação de direitos e incitamento à violência.
A apresentadora Mara Régia narra a experiência de assistir, num determinado canal de televisão, a apresentação de um jornal que mistura café com fofoca. Nele, cenas de um matador profissional que, sem o menor pudor, ostentava em seu currículo mais de 3 mil assassinatos, na Colômbia. Isso às 8h30.
A pergunta que não quer calar é: se com classificação indicativa que, pelo menos em tese, impõe limites à caça pela audiência a qualquer preço, onde fica a proteção aos direitos das crianças e adolescentes diante de conteúdos tão danosos à formação de qualquer pessoa?
Numa tentativa de encontrar resposta, a apresentadora entrevistou a jornalista, escritora e gerente de Qualificação de Mídia da Andi comunicação e Direitos, Suzana Varjão.
Desde o início da década de 80 as mulheres sabem: têm voz no rádio brasileiro. Com mais de 30 anos dedicados à defesa dos direitos da mulher, o Viva Maria apresenta temas relevantes e entrevistas com personalidades que contribuem para a melhoria da vida da mulher. Em formato de programete, o Viva Maria é presença garantida na programação das Rádios EBC.
Apresentação e Produção: Mara Régia
População apoia política de classificação indicativa
Política de Classificação Indicativa de programas de TV corre perigo