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Cony valorizava memória em tempos de informação imediata, diz pesquisadora

Juliana Millen dedicou sua tese de doutorado à obra do escritor, morto na última semana

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Arte Clube

No AR em 09/01/2018 - 17:22

O Brasil se despediu do escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, morto na última sexta-feira (5), no Rio de Janeiro. Autor de 17 romances, Cony recebeu os principais prêmios da literatura brasileira. Um dos seus livros mais importantes é "Quase Memória", lançado em 1995. Este foi um dos objetos da tese de doutorado da jornalista Juliana Millen

Em entrevista ao Arte Clube, ela destacou a maneira única como o autor abordava a memória.

 

"Uma coisa que faz a diferença no Cony é a memória como experiência de vida, trabalhando com a ideia de verdades relativas, misturando ficção e verdade", conta. 

 

Ouça a entrevista completa no player abaixo:

 

A jornalista também falou da atualidade da obra de Cony. "Ele era contra esse tempo da informação imediata. Essa é a grande contribuição da obra dele, de como trabalhar as memórias neste mundo que a gente está", explica. 

Segundo ela, a mensagem que a obra de Cony deixa é de que toda escrita é autobiográfica.

O Arte Clube vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 12h às 14h, pela Rádio MEC AM 800 kHz e pelo site das Rádios EBC.
 

Criado em 09/01/2018 - 17:28

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