Espaço sideral é tema do Bossamoderna

Esta edição do Bossamoderna faz um tributo ao eterno desejo humano de ultrapassar o planeta que lhe foi destinado. No repertório canções como “O astronauta”, de Vinicius de Moraes e “Não identificado”, de Caetano Veloso, além de destacar outros grandes nomes da música nacional.

O programa começa com o cantor Sílvio César em parceria com o produtor, compositor e homem do disco, Nilo Sérgio na obra “Canção para um homem no espaço”, em faixa do disco “Sem carinho, não”, de Silvio Cesar, de 1964.

Já Sergio Ricardo viaja no seu sonho “Espécie espacial”, de sua autoria em faixa de seu disco “Arrebentação”, de 1971.

João Gilberto deixa no ar o “Samba da pergunta”, cujo subtítulo é “Astronauta”, dos arquitetos e compositores cariocas Pingarilho e Marcos Vasconcellos, em faixa do raro disco “João Gilberto en México”, do selo Orfeon Videovox, de 1970.

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E esta edição espacial do Bossamoderna convoca o poeta e astronauta Vinicius de Moraes, que tripula sua nave em parceria com o violonista Baden Powell na faixa “O astronauta” que faz parte de seu álbum de estreia ao lado de Odete Lara, de 1963, com arranjos do maestro pernambucano Moacir Santos.

O vanguardista cearense, Tiago Araripe conectou “Fios da Light” em faixa do seu álbum “Cabelos de Sansão”, de 1982.

Já o maranhense Zeca Baleiro embarca no “Táxi lunar”, dos pernambucanos Alceu Valença e Geraldo Azevedo e do paraibano Zé Ramalho. Esta edição apresenta o xote “Taxi lunar”, com Zeca Baleiro, em faixa do disco tributo a Zé Ramalho “Chão de giz”, de 2015.

A carioca Kátia B em parceria com o baiano Lucas Santtana navega em “Espacial”, em faixa título do disco de Kátia B, “Espacial”, de 2007.

Jussara Silveira evoca um disco voador em “Contato imediato”, de Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown, em faixa de seu álbum “Ame ou se mande”, de 2011. Dele também é a aventura espacial pré-psicodélica, “Marcianita”, versão de Fernando César para a composição de José Imperatore Marcone e Galvarino Villeta Alderete, lançada pelo grupo chileno Los Flamingos em 1959, no mesmo ano em que se tornou sucesso no Brasil na voz do precursor roqueiro carioca Sérgio Murilo.

E aterrissa suave nesta edição espacial do Bossamoderna, um objeto “Não identificado”. Gal Costa pilota a nave de Caetano Veloso, em faixa do álbum de estreia solo de Gal Costa, que levou seu nome em 1969.

A carioca Ana Claudia Lomelino, de uma geração descendente do tropicalismo entoa seu hino “Mãe Ana”, de Rubinho Jacobina, em faixa título do seu disco de 2015. Do mesmo repertório é “Romance espacial”, de Bruno di Lullo, que toca baixo e sintetizador na faixa, e Domenico Lancellotti, o baterista da gravação, a apresentação fica por conta da própria Ana Claudia Lomelino, a Mãe Ana.

A banda pernambucana Eddie embarca em “Delírios espaciais”, de Fabio Trummer, guitarrista do grupo, em faixa do disco “Veraneio”, do grupo Eddie, de 2011.

“A equação me propõe, computador me resolve”, já profetizavam no longínquo 1969, Tom Zé e Rita Lee no caipira futurista “2001”. Esta edição do Bossamoderna destaca a obra nas vozes dos Mutantes, em faixa do disco “Mutantes”, o segundo álbum do grupo paulistano, de 1969.

E esta edição espacial do Bossamoderna encerra a bordo de “Errare humanum est”, do mítico álbum “A tábua de esmeralda”, de Jorge Ben, de 1974.

Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas Rádios MEC AM e FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.