Falou ao Brasil Rural nesta terça-feira (10), o professor do Instituto Federal de Roraima (IFRR), Guilherme Turcatel, sobre seu trabalho como coordenador do projeto de estudo de aditivos do biodiesel, especificamente sobre o uso da fruta tucumã.
Segundo o professor, esse tipo de palmeira tem o extrativismo feito pela população local, principalmente na região sul de Roraima e no Amazonas. Ainda não há cultura destas parreiras, mas existem naturalmente em grande quantidade, permitindo a colheita e o aproveitamento da edição no biocombustível.
“Uma das especificações da Agência Nacional do Petróleo é manter a qualidade do biocombustível, como a quantidade adicionada desse extrato é muito baixa ela não vai alterar na parte da queima e vai aumentar a durabilidade do biocombustível”, esclarece o professor.
Ele explica, ainda, que a pesquisa com o tucumã já foi finalizada e agora resta terminar algumas análises para elaborar a publicação científica. Existe também estudos ainda em fase inicial com mais três palmeiras. O professor calcula que a utilização do aditivo do tucumã no biocombustível possa gerar uma economia entre 20% e 40% às empresas do ramo.
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