Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Peste suína na China, apesar de negativa, traz vantagens para Brasil

Professor Argemiro Brum fala sobre os preços dos principais produtos agrícolas

Brasil Rural

No AR em 21/08/2018 - 05:00

Hoje é dia de Mercado e Cotações e o professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) Argemiro Brum analisa os valores para o mercado do feijão, arroz, milho, soja e carnes.

Ouça no player abaixo:


Os valores do arroz permaneceram os mesmos da última semana.

Segundo Argemiro, o Brasil deve colher 3,3 milhões de toneladas de feijão em relação a 2017 e deve abastecer a demanda interna anual. Em 2018 os problemas climáticos afetam a produção, e por isso o saco de 60 kg fechou em R$ 95,00, em Corumbá e Cristalina.

O professor Argemiro explica que a soja depende de três elementos principais para formação do seu preço: do comportamento das cotações da bolsa em Chicago, do câmbio no Brasil, e dos prêmios pagos dos portos de embarque de soja para exportação. Para o milho, os preços permaneceram os mesmos da semana passada.

A peste na China preocupa o mercado do suíno. Apesar de não ser no Brasil, é um caso que merece alerta. No entanto, nesse momento em questões comerciais essa situação é vantajosa para o Brasil. De acordo com o professor, os chineses provavelmente abaterão boa parte do plantel de suíno e serão obrigados a importar. Na semana analisada, o preço ficou na média de R$ 3,16 kg no Paraná.

O Brasil Rural vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional do Rio de Janeiro; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.

 

Criado em 21/08/2018 - 07:24

Mais do programa