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Movimentos sociais criticam flexibilização da Lei de Agrotóxicos

Em discussão na Câmara dos Deputados, flexibilização aumentaria o

Em duas atividades realizadas na Câmara dos Deputados, movimentos sociais criticaram as tentativas de flexibilização da atual e ainda fraca legislação. No último dia 8, entidades do movimento do campo, da Saúde Coletiva e dos trabalhadores rurais lançaram, na Câmara Federal, o anteprojeto de lei que institui o Programa Nacional de Redução no Uso de Agrotóxicos (Pronara) e amplia as formas de controle social sobre os venenos.

 

Em entrevista nesta sexta-feira (18) ao Brasil Rural, o representante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Geraldo Lucchese, ressaltou o papel do Dossiê Abrasco: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde ,como instrumento científico e de pressão social e criticou as tentativas de flexibilização da Lei de Agrotóxicos, debatida na Comissão Especial do PL 6299/2002. "O uso dos agrotóxicos exige uma análise mais demorada, não podendo depender só do Ministério da Agricultura. É um modelo incompatível com o agronegócio atual, que é muito químico-dependente", destaca o consultor legislativo.

 

Outro aspecto levantado pelos movimentos e instituições como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Via Campesina, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), foi a questão da saúde dos trabalhadores que atuam na cadeia produtiva.

 

Confira no player acima, a entrevista na íntegra. 

 

O Brasil Rural vai ao ar, de segunda a sexta-feira, de 6h às 7h, sábado, às 7h, e domingo, às 6h, pela Rádio Nacional AM de Brasília. A apresentação é de Marcelo Ferreira.

 



Criado em 18/11/2016 - 15:13 e atualizado em 18/11/2016 - 18:43

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