O programa de hoje traça um perfil de Joaquin Rodrigo, compositor espanhol, conhecido principalmente por seu Concerto de Aranjuez para violão e orquestra, que estreou em Barcelona em 1940.
Nascido em Sagunto, na Espanha, Rodrigo ficou cego aos três anos e, segundo ele mesmo, foi um fator que contribuiu para estimular sua vocação musical.
O Concerto de Aranjuez foi composto por Joaquin Rodrigo, quando ele morava na Rua Saint Jacques, 159, em Paris em 1939, ano em que Rodrigo recebeu um convite de Antonio Tovar, para trabalhar na Rádio Nacional de Madri.
Rodrigo e a esposa foram para a Espanha, dois dias após o começo da Segunda Guerra Mundial, e cruzaram a fronteira levando em sua escassa bagagem, o manuscrito em braile do Concerto de Aranjuez.
Estreada em Barcelona em 1940, no Palau de la Musica Catalana, O Concerto de Aranjuez é de longe a sua peça mais conhecida, e a que garantiu a Joaquin Rodrigo a fama de um dos principais compositores espanhóis do século vinte.
Além de escrever quase exclusivamente para o violão, Rodrigo dedicou algumas obras para outros instrumentos.
Este é o caso do Concerto Serenata para harpa e orquestra, composto em 1952, para o harpista espanhol Nicanor Zabaleta, que estreou a obra em Madri em 9 de novembro de 1956.
O Concerto foi escrito em três movmentos:
o primeiro representa um grupo de jovens músicos caminhando pela rua.
O segundo é escrito na forma de um cânone, e o terceiro representa a noite.
