No carnaval é preciso cuidado redobrado com as crianças. Confetes e lantejoulas podem ser aspirados, as fantasias podem ter acessórios que machucam, como espadas de plástico, ou capas muito compridas que podem provocar tropeços e quedas. Fantasias devem ser de tecidos leves, confortáveis e que não machuquem, alerta Alexandre Massashi Hirata, pediatra e hebeatra, membro do Departamento de Segurança de Crianças e Adolescentes e do Departamento de Adolescentes da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
O médico também recomenda que um adulto supervisione a criança todo o tempo para evitar acidentes. Maquiagem, tintas e spray de espuma podem causar alergia e exigem que se verifique no rótulo se são hipoalergênicos. Os calçados devem ser confortáveis, de preferência tênis, e nunca deixar que a criança brinque descalça no bloco de rua ou no salão para evitar acidentes com cacos de vidro, por exemplo.
Carnaval: saiba o que comer para não perder o pique
Hirata lembra que é preciso estar atento para manter a criança hidratada e alimentada. E é importante providenciar um identificador, como um cartão com o nome dos responsáveis, telefone para contato e endereço. Deve ser colocado de modo que a criança não o perca. Em lugares com água como rios, piscinas e lagos, além de vigilância contínua é preciso colocar colete salva-vidas nos pequenos e manter bóias por perto. A médico também alerta para os cuidados ao sair de casa: a criança no carro deve estar sempre no assento indicado para a idade e com o cinto de segurança atado. Se for viajar, não esqueça de levar lanches adequados.
Ouça a entrevista completa do pediatra Alexandre Hirata à jornalista Luiza Inez Vilela no programa Cotidiano.
O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 14h, na Rádio Nacional de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A apresentação é da jornalista Luiza Inez Vilela.