O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) realizou, no dia 7 de maio, data em que se comemora o Dia do Oftalmologista, um fórum para debater o projeto Mais Acesso à Saúde Ocular. O fórum tem como objetivo ampliar a cobertura do atendimento oftalmológico no país.
Embora o nosso número de especialistas seja muito superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), temos, atualmente, 1,2 milhão de cegos, dos quais 60% — ou 700 mil, em valores absolutos — estão nessa condição por conta de problemas que poderiam ser evitados ou revertidos.
Para falar sobre o assunto, o programa Cotidiano entrevistou o ex-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e coordenador do Fórum Nacional de Saúde Ocular, Marcos Ávila, que falou aos ouvintes da Rádio Nacional de Brasília sobre o projeto Mais Acesso à Saúde e traz um balanço do fórum realizado pelo órgão.
Marcos Ávila explicou que o projeto é do conselho que representa os 17 mil médicos oftalmologista do Brasil para melhorar o acesso das pessoas à rede pública de atendimento oftalmológico. Trata-se de um conjunto de medidas dentre as quais estão a formação de um novo médico mais voltado para a oftalmologia comunitária, a hierarquização de procedimentos e a abertura de novos serviços para facilitar o acesso da população geral aos cuidados com a saúde dos olhos.
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O médico oftalmologista citou o glaucoma e o diabetes (retinopatia diabética) como doenças que poderiam ser descobertas e tratadas, evitando a cegueira. Ele também fez um alerta para a cegueira infantil, principalmente em crianças do Ensino Fundamental que, segundo o médico, devem fazer sua primeira consulta oftalmológica até 5 anos.
As principais causas de cegueira infantil no país são ambliopia, ou olho preguiçoso, que descobertas a tempo têm cura.
Confira a íntegra da entrevista nesta edição do Cotidiano e saiba mais sobre o assunto.
O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 14 horas, na Rádio Nacional AM de Brasília, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
