O câncer colorretal é o segundo mais prevalente em mulheres, e o terceiro em homens. Você sabe como a alimentação influencia no câncer colorretal? Para falar do assunto o Cotidiano conversou com oncologista do Instituto de Oncologia Aliança e do Hospital de Base do Distrito Federal (DF), Márcio Paes.
Ele explica que a principal causa está relacionada à alimentação pobre em fibras e rica em gorduras, carboidratos e carnes, elementos de difícil digestão e que deixa o intestino mais preso e à obesidade. A doença pode ser diagnosticada precocemente e mudar esse quadro.
O oncologista diz que os sintomas da doença são fraqueza, indisposição, mudanças nos hábitos intestinais que de uma hora para outra passa de intestino preso para solto, e outro sinal de alerta muito importante é o sangramento nas fezes, que deve ser investigado. Muitas vezes é uma doença silenciosa e que só vai ser diagosticada quando dá os sintomas que já são sinais de gravidade.
Márcio Paes esclarece que o diagnóstico precoce é o que mais muda o prognóstico do câncer colorretal, por meio do exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colenoscopia que toda pessoa a partir dos 50 anos de idade deve fazer, como uma prevenção, para ver se há pólipos e até uma lesão mais suspeita. Ele avalia que esses exames são simples e podem ser feito em qualquer capital do país.
Acompanhe esta entrevista para saber mais sobre o câncer colorretal ou câncer do intestino, ao programa Cotidiano, com Rejane Limaverde, na Rádio Nacional de Brasília.
Câncer colorretal: bons hábitos alimentares ajudam na prevenção
Médico brasileiro apresenta estudo inédito sobre câncer de colorretal
