Congresso em São Paulo apresenta proposta de tratamento para esclerose múltipa

No Brasil, a Esclerose Múltipla afeta cerca de 30 mil pessoas. Pelos dados do SUS, apenas 15 mil estão em tratamento atualmente. A doença que  é autoimune, ataca uma parte do cérebro, podendo causar a perda da visão de um dos olhos, tonteiras, incontinência urinária e uma dormência no braço ou perna.

Quem fala sobre o assunto ao Cotidiano é o neurologista clínico, membro do Comitê Brasileira de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Imunológicas (BCTRIMS), Eber Corrêa. O médico diz que na maioria das vezes a pessoa não dá importância porque os sintomas passam e o pior é que para chegar ao diagnóstico demora em torno de sete anos. Então é necessário que o paciente passe por um especialaista, porque o diagnóstico precoce é essencial.

Segundo Eber Corrêa ,para se diagnosticar a doença, o neurologista tem que ter um conhecimento muito grande sobre o assunto e também recursos técnicos para os exames que necessitam de ressonância magnética.

O tratamento é feito com medicamentos muito caros e alguns são fornecidos pelo SUS. Saiba mais sobre a esclerose múltipla no player acima.