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Mulheres representam aproximadamente 65% da força de trabalho da Nacional AM de Brasília

Conheça a história de mulheres que fazem a diferença na Rádio

 A contagem regressiva para os 60 anos da Rádio Nacional AM de Brasília não poderia falar de outro assunto que não fosse das mulheres que fazem essa emissora! Somos aproximadamente 65% da força de trabalho da rádio e carregamos a marca da cobertura de fatos que foram determinantes para a vida das mulheres e a garantia de seus direitos.

Um exemplo da força feminina da Rádio Nacional é a apresentadora do programa "Viva Maria", Mara Régia Di Perna, que traz exemplos de conquistas memoráveis em sua trajetória.

“Sonhávamos com uma delegacia especializada de atendimento à mulher, que graças a ação do Viva Maria mobilizando as mulheres da cidade, que acabaram por criar o Fórum de Mulheres no DF. Nós nos reunimos toda semana à noite para pensar estratégias, não só para criar um Conselho de Direitos da Mulher, como também, para criar delegacia”.

As dificuldades existentes fora da empresa também se refletem dentro do ambiente de trabalho. As desigualdades entre homens e mulheres são ainda mais fortes em algumas atividades. Na operação de áudio, por exemplo, os homens sempre foram a maioria. Mas há 37 anos, a primeira operadora chegava à Rádio Nacional.

Lúcia Safatle, mais conhecida como Lucinha, enfrentou preconceitos até conquistar seu espaço.

“Eu entrei aqui na rádio em 1981. Entrei para aprender. Eu tinha 22 anos e o diretor chegou para mim e falou para eu descer a escada e seguir um corredor. Entrei numa sala que tinha uns seis ou sete homens, porque não tinha mulher operadora. Eu fui a primeira. Eu tenho 37 anos de Rádio Nacional. Foi muito difícil porque a impressão que me dava é que você não é capaz. Então, no começo eu sofri e achei que fui muito discriminada”.

Mas o terreno das operações continua sendo árido para mulheres, são apenas duas operadoras em todas as rádios da EBC. Essa é a única área da Rádio em que os homens são maioria.

Para além dessas radialistas que atuam na Nacional há mais de três décadas e que seguem fazendo história, outras jovens iniciam suas carreiras, seguindo os passos e construindo novos caminhos. Quando boa parte dessas jovens nasceram, muitas mulheres já faziam a Rádio Nacional.

É nesse ambiente de troca constante, que a Nacional vai chegando aos 60 anos repleta de experiências femininas com as vozes e as forças das mulheres que fazem história.

Ouça a matéria completa no player acima.

 

Criado em 18/05/2018 - 15:14

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