A Região Norte registrou sete novos casos suspeitos de microcefalia entre primeira e a segunda semana de janeiro deste ano. Já são 89 ocorrências suspeitas de microcefalia em bebês, relacionada ao Zika Vírus, desde o ano passado. Desses, 12 foram descartados como não sendo microcefalia, os outros 77 continuam sob investigação.
O novo boletim foi divulgado nesta quarta-feira (21) pelo Ministério da Saúde. O Maranhão apresenta 132 casos suspeitos de microcefalia; 13 a mais do que na primeira semana deste mês. O Mato Grosso é o Estado da Amazônia Legal com mais casos suspeitos: foram 134 casos até agora.
Ao todo, os Estados da Amazônia Legal concentram cerca de 9% das suspeitas de microcefalia em bebês do país.
O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, ressaltou que o Norte é vulnerável ao mosquito Aedes aegypti, mas que ainda não teve uma penetração do Zika vírus na região.
No Brasil inteiro, são 3 mil 893 casos suspeitos notificados desde o ano passado. Desses, 282 foram descartados e 230 confirmados. Os outros continuam sob investigação.
Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta quinta-feira (21): prorrogado prazo para agricultores maranhenses serem inscritos na dívida ativa da União; queimadas têm causado danos à rede de energia elétrica em Roraima.
O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.
Ministério da saúde orienta tratamento de crianças com microcefalia
