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Governo do Tocantins pede doação de comida para hospital

Medida foi adotada depois que a empresa fornecedora de alimentos à

O governo do Tocantins está contando com a doação de alimentos de empresários e particulares para manter as refeições dos pacientes internados no Hospital Geral de Palmas.

 

A medida foi adotada depois que a empresa Litucera Limpeza e Engenharia, fornecedora de alimentos à Rede Pública de Saúde, parou de enviar mantimentos à unidade hospitalar.

 

Para o defensor Arthur Pádua, a solução adotada pelo governo está longe do ideal.

 

"A comida está sendo servida. O problema é que acaba gerando um desequilíbrio no próprio cardápio nutricional porque doentes, muitas vezes a dieta é diferente e o problema não está solucionado. Pode ser que amanhã não tenha doações e as pessoas fiquem sem alimentação", adverte Arthur Pádua.

 

Em vistoria realizada pela Defensoria Pública na quarta-feira(24), representantes do órgão constataram que a alimentação tinha sido cortada há mais de dez dias para os funcionários, há uma semana para acompanhantes e há DOIS dias para as pessoas internadas.

 

De acordo com a defensoria pública, a Litucera alega que não prestará mais serviços ao estado, que deve à empresa cerca de R$ 75 milhões. Mas de acordo com o defensor, o contrato entre o governo e a Litucera está repleto de irregularidades.

 

"Esta dívida coma Litucera, grande parte dela, está auditada e tem indícios sérios de improbidade administrativa. Teve aditivos ilegais. Tem muito problema nesse contrato. Tem que se ter realmente muita cautela. O que a justiça já se pronunciou é que não pode mais fazer contrato com esta empresa", informou o defensor público.

 

O problema da falta de abastecimento atinge ainda outros hospitais do estado. Decisões judiciais divulgadas nesta quinta-feira(25) determinam o bloqueio de pouco mais de R$ 1,5 milhão das contas do Estado do Tocantins e da empresa Litucera para compra de alimentos a serem fornecidos aos pacientes e acompanhantes dos Hospitais Regionais de Gurupi e Araguaína.

 

A Defensoria Pública no estado entrou com uma ação civil pública nessa quinta-feira para que a medida beneficie os outros 19 hospitais contemplados por contratos com a Litucera.

 

Por nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que a Litucera se recusou a receber uma parcela da dívida de R$ 2 milhões prevista para a última terça-feira(23). E alega que um novo processo de licitação já está em andamento. Sobre os bloqueios judiciais, destaca que ainda não foi notificada.

 

Também são destaques do Jornal da Amazônia 1ª Edição desta sexta-feira (26): 

- Pará investe na cadeia produtiva do acaí;

- “Amazônia Live” terá palco flutuante no Rio Negro, em Manaus.

 

O Jornal da Amazônia 1ª Edição vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 7h45, na Rádio Nacional da Amazônia, uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação.



Criado em 26/08/2016 - 12:54 e atualizado em 26/08/2016 - 11:34