Cerca de 50 mil estudantes maranhenses vão começar o ano letivo enfrentando um duro cenário: estudar em escola de taipa sem o mínimo de conforto. Atualmente, no Maranhão, pelo menos, mil unidades são feitas de paredes de madeira e barro e telhados improvisados com palha.
A professora Janice Nerí, secretária do Sindicato dos Professores do Maranhão condena a existência dessas escolas. Para a professora, essas estruturas prejudicam o rendimento escolar, além de oferecer danos à saúde de professores e alunos.
Quando assumiu o governo do Maranhão, em janeiro do ano passado, Flávio Dino prometeu eliminar todas as escolas de taipa, palhoças ou barracões existentes no estado, até 2018.
A promessa começaria logo no primeiro ano de mandato. Seriam 30 escolas a partir do segundo semestre do ano passado, mas até agora, nenhuma foi concluída. Atualmente, 154 estão em licitação.
A secretária de saúde do estado, Áurea Prazeres, promete finalizar cerca de 300 escolas de alvenaria ainda neste ano. A secretaria estima um investimento de cerca de R$100 milhões para a primeira fase do programa de construção das escolas.
Saiba mais ouvindo a reportagem completa no player acima.
O Jornal da Amazônia 2ª Edição desta segunda-feira (15) traz ainda informação sobre a iniciativa de produtores da comunidade Boa Esperança, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, no Amazonas, vão se dedicar ao beneficiamento de polpas de frutas. A instalação da usina está prevista para o primeiro semestre deste ano. O projeto é coordenado pelo instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, financiado pelo Fundo Amazônia, que é gerido pelo Bndes.