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Polícia Civil do Pará investiga morte de líder quilombola

A principal hipótese é de que Nazildo Brito tenha sido executado

Nazildo Brito foi assassinado a tiros em uma estrada, no distrito de Quatro Bocas, no município de Tomé-Açu, no Pará. Ele tinha 33 anos e foi presidente da Amalquata - Associação de Moradores e Agricultores Remanescentes Quilombolas do Alto Aacará (Amalquata).

De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 19h30, do último sabado (14), logo após a vítima sair da residência do cunhado. Ele voltava para casa, na zona rural de Acará, sozinho, de moto, quando foi assassinado.

Só será possível saber quantos tiros atingiram Nazildo após a conclusão do laudo pericial, que ainda não foi divulgado.

Segundo a Polícia Civil, até agora, nenhuma testemunha que tenha presenciado o crime foi localizada. A hipótese mais provável é de execução. A moto e os pertences da vítima não foram roubados.

Aurélio Borges, da Coordenação Estadual das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará – a Malungo, comentou o crime e disse que outras lideranças são ameaçadas.

A Fundação Cultural Palmares afirmou nesta terça-feira (17) que está atenta à investigação e pede que os culpados sejam identificados e punidos. 

Essa é a segunda morte de liderança de comunidades tradicionais este ano no Pará. Em março, Paulo Sérgio Nascimento, que era da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia, foi assassinado a tiros no município de Barcarena. O caso ainda não foi esclarecido.

 

Também são destaques do Repórter Amazônia desta terça-feira (17):

-STF dá 30 dias para governo se manifestar sobre fechamento da fronteira com a Venezuela

-Estados da Amazônia têm maior a incidência de raios do país

-Série especial sobre comunidades tradicionais do Tocantins será exibida pela TV Brasil

 

Criado em 17/04/2018 - 20:04