Cuidar de crianças que vivem às margens dos rios do Amazona, esse é o principal foco do Programa Primeira Infância Ribeirinha (PIR) que realiza o acompanhamento dos pequenos desde a gestação até os 6 anos de idade.
O projeto é desenvolvido no Amazonas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), uma organização não-governamental.
Atualmente 1.653 crianças que moram em unidades de conservação situadas em 7 municípios do estado são atendidas por agentes comunitários que receberam a capacitação do projeto.
Esses profissionais são treinados com base em uma metodologia própria, que leva em consideração as especificidades da região amazônica e as políticas do Ministério da Saúde, voltadas para a fase da primeira infância, considerada de extrema importância para formação física e psíquica da pessoa. É o que explica a analista técnica do projeto, Franci Lima.
O Programa Primeira Infância Ribeirinha já capacitou 151 agentes comunitários. Eles fazem o acompanhamento de saúde da criança, orientam as famílias sobre cuidados com a água e higiene pessoal, dão dicas para evitar acidentes domésticos e prevenir doenças e também estimulam o fortalecimento do vínculo afetivo familiar, entre outras ações.
A metodologia do PIR ganhou um selo e é um dos três finalistas do Prêmio da Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019 na categoria Primeira Infância.
O vencedor será anunciado nesta quarta-feira (16), em Brasília, e vai levar 50 mil reais. O segundo colocado receberá 30 mil reais e o terceiro 20 mil reais.
Ouça o Repórter Nacional - Amazônia desta quarta-feira (16) 7h30: