A Justiça Federal em Brasília liberou a empresa Oxitec a vender insetos Aedes aegypti geneticamente modificados, conhecidos como Aedes do Bem.
A decisão é do juiz federal Renato Borelli e contraria o parecer da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O juiz determinou que a agência suspenda a análise que barrava comercialização dos mosquitos.
Borelli levou em consideração parecer da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança que se manifestou favorável à liberação do Aedes do Bem, por, segundo a comissão, não apresentar riscos adicionais ao meio ambiente, aos seres humanos e aos animais quando comparado à mesma espécie não geneticamente modificada.
Os "Aedes do Bem" são machos que dispõem de um gene capaz de fazer seus descendentes morrerem antes de atingir a fase adulta, e são usados para o combate de doenças transmitidas pelo inseto como a dengue.
Eles não picam e possuem marcador fluorescente que permite que sejam identificados em laboratório.
A decisão cabe recurso.
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