Escola do Paranoá é denunciada ao MPDFT por banheiro unissex

A escola classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá atende crianças de 4 a 8 anos e é baseada no modelo português “Escola da Ponte”, que foi criado pelo educador e pedagogo José Pacheco e foge das tradicionais linhas de turmas, bimestres, provas e reprovações.

Os espaços também são explorados de formas diferentes; cada cantinho da escola é um local educativo onde os alunos buscam ferramentas, soluções, convivências e compartilham conhecimento.

E é por causa dessa metodologia ainda pouco utilizada, que o Ministério Público do Distrito Federal solicitou à escola esclarecimentos sobre a forma como os banheiros são utilizados.

De acordo com nota do MPDFT, a denúncia de que o ambiente estaria sendo compartilhado indiscriminadamente por crianças e adultos de ambos os sexos chegou por meio do conselho Tutelar, que teve conhecimento do fato por meio da família de um aluno.

A queixa levada ao Ministério Público diz ainda que o objetivo do banheiro unissex seria trabalhar a diversidade de gênero. Mas a diretora da escola, Renata Resende, diz que a motivação é outra.

O prazo para a escola responder ao Ministério Público termina nesta segunda-feira. A instituição esclareceu, no entanto, que todas as explicações já foram enviadas ao MPDFT. A direção do Colégio montou um dossiê com a ata da reunião que foi realizada no início do ano para a explicar a metodologia que seria adotada pela escola, com o aval de cerca de 80 famílias. Também foram encaminhadas fotos mostrando as cabines separadas dos banheiros, um relatório produzido por uma defensora pública e uma nota de esclarecimento sobre os aspectos que envolvem o modelo educacional adotado pela Comunidade de Aprendizagem do Paranoá.

Ouça o Repórter Nacional - Brasília (7h40) desta segunda-feira (12):