O Brasil foi o primeiro país latino-americano a aderir à criação de um banco de antígenos e vacinas contra a febre aftosa. Outros 12 países que compõem a Comissão Sul-Americana para a Luta contra a doença também apoiaram a iniciativa, apresentada durante uma reunião Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa, ocorrida em Brasília, na última semana.
O banco vai começar a funcionar a partir da adesão oficial de pelo menos três países. O orçamento inicial previsto, para cada membro, será de 210 mil dólares por ano, cerca de 655 mil reais. Segundo o consultor de Defesa Sanitária, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Décio Coutinho, a estrutura vai funcionar como um guarda de insumos contra a febre aftosa, após o fim da vacinação obrigatória do rebanho, previsto para 2023.O consultor revela ainda que a retirada da vacinação é segura, mesmo com a confirmação recente de casos de febre aftosa na Colômbia.
Desde 2006 o Brasil não registra casos de febre aftosa. As últimas ocorrências foram no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Os países-membros da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa se comprometeram a apoiar a Colômbia na erradicação dos quatro focos de aftosa detectados recentemente.
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