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Volta ao trabalho pode prejudicar amamentação exclusiva

Segundo pesquisadora, os desafios de se manter amamentando após a licença maternidade são maiores com a nova legislação trabalhista

Repórter Nacional

No AR em 03/08/2017 - 10:20

No Brasil, a licença maternidade é de 4 meses, podendo, em alguns lugares, chegar a seis, que é o tempo, segundo a Organização Mundial de Saúde, que o bebê precisa de amamentação exclusiva.

A volta ao trabalho e a consequente falta de apoio podem ser obstáculos. Na opinião da economista e pesquisadora da Sempreviva Organização Feminista, Marilane Texeira, os desafios de se manter amamentando com a nova legislação trabalhista são maiores. O que antes era garantido pela CLT, como por exemplo os intervalos para amamentação, podem ser objeto de negociação entre as trabalhadoras e empregadores.

Segundo as Nações Unidas, aumentar as taxas de amamentação para crianças menores de seis meses de vida para 90% no Brasil, poderia cortar custos de tratamento ou doenças comuns na infância, como pneumonia, asma e diarreia. O sistema de saúde brasileiro economizaria 6 milhões de dólares com essa ação.

Ouça a reportagem completa pelo player acima.

* Esta é a terceira reportagem da série sobre amamentação produzida pela equipe de radiojornalismo da EBC. Em homenagem à Semana Mundial da Amamentação, elas estão sendo veiculadas diariamente na edição das 7h do Repórter Nacional. Confira a edição desta quinta-feira (3) do jornal.  

Criado em 03/08/2017 - 10:20

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