Foram mais de sete horas de sessão. Eram 2h15 desta terça-feira (20) quando os deputados aprovaram, por 340 votos a favor, 72 contra e uma abstenção o decreto que autoriza intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. A sessão plenária extraordinária começou pontualmente às sete horas da noite, com somente 16 deputados presentes. Antes de iniciar o processo de votação, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, do Democratas do Rio de Janeiro, discursou a favor da medida.
O líder da Minoria, José Guimarães, do PT do Ceará, criticou a intervenção e disse que a Câmara deveria vetar o artigo que permite que um militar ocupe o cargo de interventor.
O deputado Índio da Costa, do PSD do Rio, avaliou que faltou planejamento na proposta da intervenção. E disse que, se fosse ele, faria diferente.
A relatora, Laura Carneiro, do MDB do Rio de Janeiro, apresentou o parecer favorável ao decreto e, para ela, a intervenção foi planejada devidamente.
Partidos de oposição chegaram a apresentar requerimentos para retirar o decreto da pauta ou adiar a votação, mas todos foram derrotados. Apesar de o decreto não poder sofrer emendas, a relatora Laura Carneiro sugeriu ao governo federal que a União destine verbas para políticas de assistência social no Rio.
E, no Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello negou um mandado de segurança do PSOL, que pedia para suspender a intervenção no Rio.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta terça-feira (20) na íntegra:
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