A cirurgia para a reconstrução do trânsito intestinal e a retirada da bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro durou 7 horas. Cerca de 4 horas a mais que a previsão inicial do próprio presidente.
Segundo o boletim médico do hospital Albert Einstein, foi preciso retirar parte do intestino grosso do presidente e unir a parte que estava funcionando diretamente ao intestino delgado.
Segundo o porta voz da presidência da República, general Rego Barros, a operação foi uma obra de arte.
Essa é a terceira cirurgia de Bolsonaro desde que ele foi atingido por uma facada, em setembro do ano passado, durante campanha eleitoral.
Apesar da equipe médica ter descartado a operação que seria mais simples, que era unir a parte do intestino grosso que estava isolada a parte que estava funcionando, a cirurgia foi considerada exitosa.
O filho do presidente, Carlos Bolsonaro acompanhou a cirurgia de dentro do centro cirúrgico.
Depois da operação, Jair Bolsonaro foi para UTI. O quadro de saúde é considerado estável.
O presidente deve permanecer 48 horas em repouso absoluto. Nesse período, o presidente da república interino será o vice, general Hamilton Mourão.
E a previsão é de que a partir de quarta-feira Bolsonaro possa retomar as atividades da presidência, mas continua internado no hospital em São Paulo, onde foi montada uma estrutura de gabinete para que ele possa despachar.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta terça-feira (29):
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