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Cemitério de Brumadinho é ampliado após rompimento de barragem

Muitas vítimas seguem esperando por informações

Repórter Nacional

No AR em 04/02/2019 - 07:30

As ruas, antes tranquilas, foram tomadas por vários carros, policiais militares e voluntários. A comunidade do Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi uma das mais afetadas pelo rompimento da barragem.

Por aqui vivem cerca de 400 pessoas. Todas se conhecem. Desde 2015 no cemitério não foi feito nenhum enterro. Agora ele teve de ser ampliado.

A filha de dona Alzira foi identificada e enterrada uma semana depois. Cristina foi uma das vítimas que trabalhava na Pousada Nova Estância, levada pela lama.

Mesmo já tendo enterrado a filha, ela volta ao ponto de apoio montado para as famílias todos os dias.

Desde o rompimento da barragem, essa é a rotina diária de seu Wilson: esperar. O filho e o sobrinho de seu Wilson estavam trabalhando, dentro da Vale. Até agora não foram localizados.

Já a história da família do Ronan é de renascimento. Ele e o pai, Ronaldo, viram de perto a chegada da lama. Ronaldo trabalhava em uma horta da família quando a barragem se rompeu. Ronan estava nadando no riacho, perto da plantação da família, teve de nadar bastante pra fugir da lama. Foram seis longos dias no hospital. Para Ronan e Ronaldo, agora é tempo de recomeçar.

Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta segunda-feira (4):

 

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Tags:  Brumadinho

Criado em 04/02/2019 - 09:50

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