Terminou na última quarta-feira (22), as ações da Operação Ágata 11 na fronteira entre o Brasil e a Colômbia. Os trabalhos começaram no dia 13 de junho e tiveram como objetivo conscientizar a sociedade de que atividades ilícitas como a extração ilegal de madeira, o tráfico de drogas e a biopirataria, entre outros delitos, são responsáveis pelo aumento da criminalidade na fronteira.
O oitavo batalhão de Infantaria e Selva, responsável pela operação nas regiões de Atalaia do Norte, Benjamin Constant e Tabatinga (AM), trabalhou com 700 militares em vistorias terrestres, fluviais, na orientação sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti e em atendimentos médicos. O comandante, coronel Júlio César Belarguarda “Nagý” de Oliveira, falou dos resultados obtidos: “nós tivemos aqui várias apreensões, como produtos alimentícios fora de validade, venda de medicamentos em locais inadequados".
O comandante também afirmou que o batalhão e os órgão envolvidos na Operação Ágata 11 irão trabalhar em conjunto para proporcionar maior tranquilidade aos moradores de Tabatinga. "Isso está ao nosso alcance, já houve reuniões entre as instituições de segurança. Eu adianto que agente vai prosseguir daqui para o final de ano, para que isso vire algo costumeiro, para melhorar e ampliar o combate de delitos do dia a dia. O grande resultado dessa operação, não é somente a grande apreensão, é manter o clima de tranquilidade pra todos”.
A Operação Ágata 11 é uma ação coordenada pelo Ministério da Defesa nas fronteiras brasileiras para combater crimes como narcotráfico, contrabando, tráfico de armas e munições e crimes ambientais.
O trabalho envolve mais de 11 mil militares das forças armadas e 33 agências governamentais que realizam fiscalizações nas estradas e patrulhamentos terrestre, fluvial e marítimo.