A crise hídrica que já atinge quase 900 cidades em todo o Brasil é decorrente não apenas das condições climáticas, mas da falta de planejamento, o que faz com que a margem de segurança entre a oferta e a demanda seja muito pequena. A avaliação é do professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), Sérgio Koide. Um outro problema apontado pelo professor é o corte dos investimentos por parte do Governo Federal, que atinge a área de saneamento.
No país, hoje já são 872 cidades com reconhecimento federal de situação de emergência após um longo período de estiagem. A região mais afetada é o Nordeste. Só na Paraíba, onde o problema é maior, 198 municípios comunicaram a situação à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
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