Os conflitos armados na região de Manguinhos, no Rio de Janeiro, se intensificaram desde o ano passado e chegaram a impactar a pesquisa sobre o fracionamento da vacina contra febre amarela devido às constantes interrupções nos trabalhos. A afirmação é do coordenador geral de Gestão de Pessoas da Fiocruz, Juliano Lima.
A Fiocruz tem o projeto de fazer a blindagem da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – que diversas vezes já teve aulas suspensas – devido à violência na região. A escola, que oferece ensino médio com formação profissional em saúde pública, sofreu dois disparos no ano passado, que atravessaram as janelas.
Juliano Lima falou ao programa Revista Brasil sobre a situação de insegurança que afeta a vida das pessoas que vivem em Manguinhos e trabalham na Fiocruz. Ele sugere que a intervenção de Segurança Pública na área use mais o Serviço de Inteligência e evite o uso de armas.
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