O Revista Brasil apresentou nesta quarta-feira (4/4) uma avaliação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que o Ministério da Educação entregou ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
O especialista em gestão de políticas públicas na área da educação e membro do CNE, Cesar Callegari, acredita que o documento precisa ser aperfeiçoado por meio das audiências públicas. Para o especialista, a BNCC parece estar incompleta, pois contêm somente a obrigatoriedade de 1800 horas de conteúdos do ensino médio, deixando grande parte do currículo sem um referencial.
Cesar destaca que os direitos de aprendizagem dos jovens precisam ser melhor fixados no documento, deixando claro também quais sãos os itens obrigatórios de serem ensinados. Ele destaca que a proposta pode aumentar a desigualdade educacional no País, pois há risco de escolas públicas e até mesmo escolas particulares mais baratas deixarem de oferecer disciplinas, já que elas não serão obrigatórias.
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