Em uma mensagem gravada, o presidente argentino Mauricio Macri anunciou que havia conversado com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, para pedir ajuda financeira. Macri disse que seu país precisa do dinheiro para superar o contexto internacional atual.
O Revista Brasil conversou sobre o assunto com o professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Francisco Américo Cassano. Para ele o contexto que se desenha no país vizinho não terá consequências diretas para o Brasil. "Há uma diferença muito grande entre a economia brasileira e a economia argentina", afirma.
Em se tratando a Argentina entre o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, e o Mercosul girar em torno dos dois países, pondera Francisco, é possível que haja um decréscimo de atividade comercial e consequentemente de atividade econômica. "Porém nós estamos num patamar diferente, um pouco acima, embora necessitando continuar com as reformas já iniciadas no governo Temer, mas não estamos na mesma linha dos acontecimentos de lá. Portanto eu não acredito num contágio tão intenso da ida da Argentina ao FMI."
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