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III Marcha das Mulheres Indígenas

Revista Brasil

No AR em 11/09/2023 - 10:18

Mulheres indígenas de todo o país estão reunidas em Brasília, de 11 a 13 de setembro, na 3ª Marcha das Mulheres Indígenas, cujo tema é "Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade através das raízes ancestrais". Além de defenderem os direitos das mulheres e a preservação das culturas indígenas, esta edição da marcha intensifica a luta contra o garimpo ilegal, a demarcação de terras e a formação política da representação indígena.

Promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), o evento acontece no Eixo Cultural Ibero-Americano, no centro de Brasília, com atividades que incluem plenárias, grupos de trabalho, ações culturais e uma marcha pela Esplanada dos Ministérios na quarta-feira (13), onde será apresentada uma carta de reivindicações às autoridades.

A marcha destaca a importância de reconhecer a diversidade e existência indígena, enfatizando a relevância da demarcação de terras e da liderança feminina, exemplificada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Além disso, o movimento exige igualdade de direitos, acesso a cuidados de saúde, educação, oportunidades econômicas, a proteção da terra e recursos naturais, e o fim da violência contra as mulheres indígenas.

A presença de representantes de mulheres indígenas de outros países, como Peru, Estados Unidos, Malásia, Rússia e Nova Zelândia, destaca a universalidade das questões enfrentadas pelas mulheres indígenas, como o acesso à terra, a violência de gênero, a discriminação e a busca pela autonomia e empoderamento. As edições anteriores da marcha, em 2019 e 2021, abordaram temas relacionados ao território e à cura da Terra.

Para saber mais sobre o assunto conversamos com Braulina Baniwa, antropóloga e co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga).

Criado em 11/09/2023 - 10:52

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