Cabeça baixa por tempo prolongado causa lesão cervical e reação inflamatória no pescoço. A chamada geração cabeça baixa vem apresentando problemas de coluna, por causa do uso excessivo e incorreto de aparelhos móveis. Para explicar sobre os motivos da dor cervical, o Revista Brasil convidou o coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, Luiz Fernando Cocco.
Ele conta que é muito infrequente hoje em dia as pessoas procurarem o consultório com forte dor cervical, no final do dia. E o motivo, segundo o médico, é que essas pessoas estão ficando mais tempo com a cabeça baixa, com o queixo mais próximo do tórax, por tempo prolongado, pelo uso de aparelhos celulares e tablets. A classe médica divide em dois grandes grupos: as lesões cervicais que é a do pescoço, a geração cabeça baixa, ou seja, os traumas de repetição, da geração cabeça baixa, onde a fadiga da musculatura da região dorsal do pescoço leva a reações inflamatórias.
O outro grande grupo são situações de risco quando a pessoa perde o foco de atividade de concentração, como dirigir, andar de bicicleta, correr e a pessoa utiliza o tablet ou smartphone para encaminhar uma mensagem, e não presta atenção ao trajeto, tropeça cai e não é infrequente chegar ao Pronto Socorro com uma fratura no punho, no tornozelo, consequente a uma falta de concentração e o tempo prolongado com o dispositivo celular.
Ouça as orientações do médico sobre a fadiga muscular do pescoço por causa do uso prolongado do celular ou tablet, nesta entrevista ao Revista Brasil, com Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.