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Homofobia matou um brasileiro a cada 28 horas em 2013

Para antropólogo é preciso criminalizar o ódio aos homossexuais no

Os números da pesquisa feita pelo Grupo Gay da Bahia impressionam: pelo menos 312 gays, lésbicas e travestis brasileiros foram assassinados em 2013, uma média de um homicídio a cada 28 horas. E a violência verbal e psicológica também apresenta seus resultados: o suicídio entre jovens gays aparece quatro vezes maior do que entre heterossexuais.

 

Em entrevista ao Tarde Nacional desta quarta-feira (19), o professor e antropólogo da Universidade Federal da Bahia, Luiz Mott, apontou a educação sexual nas escolas e legislações punitivas como medidas que podem ajudar o País a superar a intolerância.

 

Mott, que também é fundador do Grupo Gay da Bahia, criticou o governo federal e disse faltar vontade política para de fato criminalizar a homofobia. O professor citou os países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile, onde, segundo ele, já existem leis nesse sentido.

 

Ele falou também sobre a importância de uma capacitação dos policiais em todos os níveis, para acolher e tratar dos casos de violência contra homossexuais. Mott organiza o blog “homofobiamata.wordpress.com.br”, que traz números e relatos dos crimes e da intolerância no país.

 

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.



Criado em 19/11/2014 - 21:36 e atualizado em 19/11/2014 - 20:11

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