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Respeito à mulher deveria começar na educação das crianças, diz socióloga

Dados afirmam que em 2014 houve um aumento de 18% no número de

Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, através do Dossiê Mulher, confirmam o aumento de 18% no número de mulheres assassinadas no estado em 2014, em comparação com os números de 2013. O machismo e o patriarcado ainda presentes na sociedade, bem como a banalização da vida humana, contribuem para que as mulheres continuem sendo vítimas da violência de gênero, que vão desde um olhar de um homem mal intencionado até crimes que levam à morte.

 

Alguns avanços, como a Lei Maria da Penha e a a lei que tipifica o feminicídio como crime hediondo, colaboram, mas não bastam, uma vez que o problema é estrutural. Para a socióloga Glória Figueiredo de Souza, o combate à violência contra a mulher deve começar na educação das crianças. "Tem que ensinar para as crianças que tem que respeitar a mulher. Muitas vezes se dá mais valor ao homem, na casa, aos filhos (homens). Isso tudo cria neles uma ideia de que eles são melhores, mais importantes. Na educação, mesmo na escola, deveria ter alguma coisa algo mais positiva, como deveria ter sobre preservação do meio ambiente. Parece pouco, mas é muito", ressaltou Glória.

 

Para aprofundar o debate e discutir o assunto, o Tema Livre desta terça (05) convidou mulheres que trabalham na luta contra a violência de gênero. Além da socióloga, participaram do programa a publicitária e coordenadora do projeto "As Meninas do Calendário", Lucia Sons, e a advogada e membro da Associação Brasileira de Imprensa, Olga Amélia.

 

Para ouvir o programa na íntegra, clique no player acima.


O Tema Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h04, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.



Criado em 05/05/2015 - 18:16 e atualizado em 06/05/2015 - 16:07