Advogada fala sobre feminicídio da radialista Evelyne Ogawa no DF

Por Mara Régia (texto e apresentação)

A metáfora é inevitável, a violência doméstica, tal e qual o coronavírus, parecem comprometer nossos pulmões e diminuir o nível de oxigenação do nosso sangue. Talvez por isso ela consiga asfixiar o grito de milhares de vítimas e a voz dos que se calam diante dessa barbárie que, em tempos de isolamento social, faz com que uma mulher seja morta a cada nove horas no Brasil.

Na noite da última sexta-feira (26), nosso rádio mulher perdeu a frequência diante de mais um caso de feminicidio. A jovem radialista Evelyne Ogawa foi estrangulada com um fio de eletricidade pelo marido em seu apartamento na cidade de Samambaia, no Distrito Federal. E na manhã desta segunda-feira (29), Brasília se despediu com imenso pesar da voz que animava a programação da Rádio Federal.

Evelyne Ogawa , por foto: divulgação

Para falar sobre o caso, o Viva Maria conversou com Nyedja Gennari, que na Rádio Federal também dividiu os microfones da emissora contando histórias infantis; e com a advogada Vera Lúcia Santana Araújo, integrante da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e da Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno.

Acompanhe a conversa, no player acima.