Cerca de 20 mil homens das forças de segurança vão atuar no Rio de Janeiro durante o período da Copa do Mundo. O sistema integrado de defesa que conta com 39 instituições entra em ação nesta sexta-feira e segue responsável pela segurança até o dia 18 de julho. O esquema é considerado a maior ação de segurança pública da história da cidade, que além de receber o evento internacional, convive com o aumento dos índices de violência, com a possibilidade de manifestações populares e com o risco de greve de militares, durante os jogos.
Para o subsecretário de grandes eventos da secretaria de Segurança, Roberto Alzir, o planejamento de segurança está pronto para lidar com cenários de greves ou manifestações. A Polícia Militar do Rio terá um efetivo de 2550 homens e deve atuar no interior e no entorno dos estádios, inclusive no caso de manifestações.
O chefe do setor de planejamento da PM, o tenente-coronel, Marcelo Rocha, afirmou que não haverá redução do policiamento nas comunidades do Rio e que o reforço no efetivo deve reverter o quadro de aumento dos índices de violência.
Apenas o Ministério da Defesa vai empregar mais de cinco mil homens. O exército tem, entre os objetivos, defender pontos importantes para o abastecimento de água, energia e telefonia, durante os jogos.
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