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Lei das Biografias: O conflito entre liberdade de expressão e privacidade

Supremo Tribunal Federal votou por unanimidade e biógrafos poderão

Nesta quarta-feira (17) o Bate-papo Ponto Com colocou em debate a Lei das Biografias. O convidado, biógrafo, Airton Barreto, ressaltou a importância de poder escrever e narrar livremente a biografia de Ademilde Fonseca, de quem era genro. “Tomei a decisão de escrever alguma coisa que ajudasse a manter mais tempo na cabeça da população o nome de Ademilde, o papel que ela desempenhou na música e na cultura brasileira, e escrevi com toda a liberdade de não ter a obrigações por não ser um profissional, a liberdade de escrever livremente sem nenhum modelo formal.” Airton se emocionou ao contar sobre a biografia lançada em 2014 em homenagem a sua sogra, que era conhecida como a rainha do chorinho. “Depois que ela faleceu, todos em casa viraram os reis e rainhas do choro porque tudo que a gente lembra de Ademilde, que era uma pessoa extraordinária, nos leva a essa emoção que vocês estão presenciando, é a voz embargada, a lágrima e às vezes o choro de verdade mesmo.”

 

Airton acredita que a biografia de pessoas públicas faz parte da história do país e não deve ser censurada. "É um assunto muito controverso, tem haver com a Constituição, com dois assuntos que tem um certo antagonismo. A questão da privacidade e a questão da liberdade de expressão. Eu acho que não deve haver nenhuma restrição a escrever e publicar a história e a intimidade das pessoas públicas", conta.

 

Também participou do programa o estudante de Jornalismo, da UERJ, Madson Vinicios Santos Gama, que instigou a participação de ouvintes e internautas. Para ouvir na íntegra, clique no player acima.

 

Bate-papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio. Se preferir, ouça também o programa, ao vivo, aqui no link das rádios EBC. Curta a nossa página no Facebook.



Criado em 17/06/2015 - 18:28 e atualizado em 18/06/2015 - 13:03