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Mulheres no cárcere ainda dão à luz algemadas

Apesar de avanços, os presídios femininos ainda precisam de melhorias

Nesta quinta-feira (13), o Bate-papo Ponto Com falou sobre a mulher e o cárcere. No estúdio da MEC AM, ao vivo, Cadu Freitas, recebeu a assistente social e diretora do Patronato Magarinos Torres, Mariângela Pavão, que, entre outras coisas, falou sobre a quantidade de presas e egressas do sistema prisional, sobre a estrutura das cadeias femininas, que são parecidas com as masculinas,  e sobre o principal motivo da maioria estar presa ".


 

Segundo Mariângela Pavão, "existe uma estatística que 80% das mulheres encarceradas estão ali por envolvimento com o tráfico. Na grande maioria das vezes, ela não é a gerente, ela não é frente, ela é mula, ela é aquele pequeno traficante; e o outro delito comum é o furto, aquele furto de loja, furto simples, em que não há arma, ameaça e na grande maioria, para sustentar sua família." 


 

Também participou do programa a aluna de História,da Universidade Federal Fluminense (UFF), Bia Lopes, que falou sobre a situação das gestantes encarceradas: “só tem um ginecologista para atender todas as mulheres do sistema penitenciário do Estado do Rio de Janeiro (...) muitas dessas mulheres dão à luz algemadas na cama.’’

 

Para saber mais sobre a situação da mulher no sistema prisional, ouça a íntegra do programa no player acima.

 

 

O Bate-papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio. Se preferir, ouça também o programa, ao vivo, aqui no link das rádios EBC. Curta a nossa página no Facebook.

 



Criado em 13/08/2015 - 16:54 e atualizado em 13/08/2015 - 18:37