Violência contra a criança: como educar sem palmadas

A Rádio MEC AM trouxe nesta quarta-feira (27) um tema que ganhou destaque na mídia, o assassinato por violência doméstica da menina Micaela, de quatro anos. Os principais suspeitos são a madrasta e o pai dela. Assuntos, como a importância dos Conselhos Tutelares, da Lei da Palmada e da sociedade em denunciar a violência contra quem quer que seja, foram abordados durante a conversa. 

A coordenadora da Rede Não Bata, Eduque, Márcia Oliveira, esteve no estúdio e fez a defesa de que o ato de bater não garante uma pessoa melhor, “é um equívoco bater para educar em qualquer medida. Quem bate numa criança ensina ela a bater. Todas as pesquisas mostram que as crianças que apanham, normalmente, reproduzem essa violência em seus ambientes”. E citou o professor Paulo Sérgio Pinheiro, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, quando ele afirma que não existe um “palmadômetro”, afirma Márcia Oliveira. O estudante Douglas Dayube, aluno de Jornalismo da UFF, foi o responsável por fazer perguntas à convidada. 

O ouvinte Rogério Sales, morador de Niterói, falou ao vivo e fez declarações que estimularam o debate, afirmando que, se não fossem as palmadas na infância, seu futuro poderia ter sido outro. No final, o apresentador Cadu Freitas fez uma enquete informal com as pessoas que estavam no estúdio e todos disseram ter levado sim uma palmada na infância. A única exceção foi a representante da rede Não Bata, Eduque.

Para ouvir esse e outros detalhes do programa Bate-papo Ponto Com clique no player acima. 

O Bate-papo Ponto Com é transmitido de segunda a sexta-feira, a partir das 11h05, pela rádio MEC AM do Rio de Janeiro. Se preferir, ouça o programa ao vivo, aqui no link das rádios EBC. Curta também a página da emissora pelo Facebook.