Ieda de Oliveira tem mais de 30 anos de trajetória literária. Escritora, pesquisadora e compositora, é também pós-doutora em análise do discurso pela Université Paris XIII, doutora em Letras pela USP, mestre em Letras pela PUC-Rio e especialista em Literatura Infantil e Juvenil pela UFRJ. Escreveu mais de 30 obras, conquistou muitos prêmios, participou de importantes eventos literários e se tornou uma reconhecida conferencista internacional. Os livros mais recentes são “Entre Medos e segredos” e “O Azul de Gabriel”, em momento de lançamento.
No Conversa com o Autor, Ieda de Oliveira fala de dois livros dela. A obra “Entre Medos e Segredos” foi lançada em maio de 2023 e é uma história onde a inveja, a mentira, a intriga e o fantasmagórico perseguem os personagens. Por outro lado, de forma intensa, também existe a força da amizade, do amor e da superação. Ieda conta no programa que neste livro ela busca tratar da questão do autoconhecimento para entender melhor o outro. É livro, que segundo ela, tem um texto para idades que vão dos 14 aos 100 anos e que atende a uma faixa etária de leitores adolescentes e jovens adultos que muitas vezes sentem a falta de histórias que despertem interesse com aventuras e afetos. Ieda de Oliveira fala também do livro que está lançando agora: “O azul de Gabriel”. Na publicação, o personagem principal é autista e a autora descreve no livro toda a trajetória dele desde o nascimento até os 15 anos. A narração é feita pelo irmão mais velho e a trama mostra aspectos amorosos, difíceis e emocionantes da vida de quem tem autismo e também de quem convive com autistas. É uma obra de ficção, mas que levou a escritora a pesquisar muito e fazer dezenas de entrevistas com familiares de autistas e autistas, professores e amigos, sobre o cotidiano do autista. Foram 8 anos de estudo, análise, escuta e escrita, até o lançamento deste livro de sensibilidade, atual e focado na realidade do autista. O relato sobre o livro fez a autora se emocionar durante a entrevista no Conversa com o Autor. O que ficou depois que colocou o ponto final na história? Humanidade, responde Ieda de Oliveira.
