O Bossamoderna abre mais uma edição da “Janela dos Novos”. O repertório conta com obras de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, além de destacar outros grandes nomes da música brasileira.
O programa começa com o álbum “Piano, Voz e Jobim”, do cantor Augusto Martins e do pianista Paulo Malaguti Pauleira, ambos cariocas. Uma das faixas é “O morro não tem vez”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, de 1963. Dele também é “O grande amor”, de 1960, da mesma dupla autoral.
Esta edição destaca também o trabalho de Tetê Espíndola. A artista apresenta “Outro lugar”, de Arnaldo Black, em faixa título do disco de Tetê Espíndola. Do mesmo repertório é “Elétrico beijo”, de Tetê, Arnaldo Black e Philippe Kadosh.
Em carreiro solo, o ex-Titãs Paulo Miklos está nesta edição com a obra “A lei desse troço”. A música é uma parceria de Miklos com o rapper paulistano Emicida. A faixa faz parte do disco “A gente mora no agora”. O álbum conta ainda com “Samba bomba”, de Miklos e Tim Bernardes, do grupo O Terno.
O repertório desta edição conta também com o Leandro Cabral Trio, que lançou o CD independente “Alfa”. O disco apresenta uma estonteante releitura do clássico do modernista Johnny Alf. A obra em destaque é “Rapaz de bem”, de 1956. Outra obra apresentada pelo Trio é “O grande azul”, tema composto pelo pianista Leandro Cabral.
Cantora, compositora e pandeirista, a carioca radicada em São Paulo Carol Naine está nesta edição com o seu CD independente “Qualquer pessoa além de nós”, que une melodias ágeis e letras sarcásticas, como a crítica burguesa “Às senhoras e senhores”, feita em parceria com Luciana Elaiuy. Do mesmo disco é “Quimera não”, de Carol Naine.
O programa destaca também a obra “Canção de todo dia”, de Lê Coelho, que faz parte do disco “Imirim”. Outra obra do álbum é “Nas quebradas da vida”.
E esta edição Janela dos Novos do Bossamoderna conta um segredo. Baterista de incontáveis shows da dupla Toquinho e Vinicius de Moraes, Lupicínio Moraes Rodrigues, o Mutinho, não é sobrinho de Lupicínio Rodrigues por acaso. Ele também é um compositor de talento e só agora, aos 76 anos estreia solo, no disco “Meu segredo”. A obra “Até rolar pelo chão” é parceria dele com o colega de palco Vinicius de Moraes. Já com o companheiro Toquinho, ele compôs um grande sucesso: “Turbilhão”.
Esta edição Janela dos Novos do Bossamoderna termina com uma faixa do grupo “Nó em Pingo D’Água”, que celebrou o centenário do samba com o álbum “Sambantologia”. A obra em destaque é o megaclássico “Conversa de botequim” de Noel Rosa e Vadico, de 1935.
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