O Bossamoderna deste domingo (07) apresenta músicas que fazem referência ao uso da Filosofia pelos pensadores da MPB. O repertório apresenta obras como “Filosofia”, de Moraes Moreira e “Minha Filosofia”, de Tito Madi.
O programa começa com o sambista carioca Monsueto Menezes, que viveu entre 1924 e 1973, que compôs juntamente com Arnaldo Passos “Mora na filosofia”. Nesta edição, a música é apresentada por Maria Bethânia, em gravação de 1965. O Bossamoderna traz também outra composição relacionada ao tema desta semana, desta vez com Maria Bethânia e Gal Costa nos vocais. A obra em destaque é “Filosofia pura”, de Roberto Mendes e Jorge Portugal.
Esta edição apresenta também o samba carioca, através do partideiro, Antônio Candeia Filho que manda sua “Filosofia do samba”, em faixa de seu disco “Seguinte: Raiz”, de 1971.
Outro sambista está no repertório do programa. Chamado de “O filósofo do samba”, Noel de Medeiros Rosa, o gênio de Vila Isabel que viveu apenas entre 1910 e 1937, antecipou o “Zé ninguém” do filósofo Wilhelm Reich, de 1946, em seu arquetípico “João ninguém”, de 1933.Nesta edição, a obra é apresentada por Tom Jobim, em faixa do songbook de Noel Rosa, produzido por Almir Chediak, em 1991.
Outra composição de Noel Rosa é “Filosofia”. Esta edição apresenta a obra na regravação de Mário Reis, em seu último álbum, que levou seu nome, em 1971. Noel Rosa também transmitia o seu próprio recado. O Bossamoderna destaca “Positivismo”, parceria com Orestes Barbosa, acompanhado pela orquestra de Pixinguinha, na gravação original, de 1933.
Antagonista de Noel, Wilson Batista compôs “Meu mundo é hoje ( Eu sou assim)”.Nesta edição, a obra é apresentada na voz de Paulinho da Viola, em faixa do disco “A dança da solidão”, de 1972.
O programa destaca também a obra de Sidney Miller. A composição “Filosofia” foi gravada por Paulinho da Viola, no disco de Sidney “Do Guarani ao guaraná”, de 1968. Do próprio Paulinho é “Num samba curto”, acompanhado pelo cravo de Cristóvão Bastos, em faixa do disco “Paulinho da Viola”, de 1971.
O memorável compositor Tito Madi também está neste Bossamoderna. A obra em destaque é “Minha filosofia”, em gravação de 1966.
O Sambista do Império Serrano, Aluíso Machado também está no repertório do programa. Esta edição destaca “Minha filosofia”, lançada por Alcione em 1981. Nesta edição, a obra é apresentada em regravação pelo grupo Casuarina, em faixa do disco “Casuarina”, de 2005.
O programa traz também Leny Andrade, em seu álbum de estreia, “A sensação”, de 1961, que apresentou “Filosofia”, de Aldacyr Louro e Linda Rodrigues. “Filosofia” também é o tema de Moraes Moreira, em faixa de seu disco “Estados”, de 1996.
O Bossamoderna apresenta também em seu repertório a obra “Não existo”, de Alzira E, em parceria com o poeta Arruda, em faixa do disco “Corte”, de 2017.
O trio “O Terno” formado por Tim Bernardes, guitarra, Guilherme D’Almeida, baixo, Victor Chaves, bateria e participação vocal do autor da música e pai de Tim, Mauricio Pereira, faz parte desta edição. A obra em destaque é “Quem é quem”, em faixa do disco “66”, de 2009.
O programa destaca também o filósofo sereno do samba baiano Oscar da Penha, o Batatinha, que viveu entre 1924 e 1997, que auto intitulou-se “diplomado, em matéria de sofrer”. A paulistana da Vila Mariana, Adriana Moreira, dedicou-lhe, em 2006, o tributo “Direito de sambar”. “Diplomacia” é uma das faixas.
Ainda de São Paulo, o grupo “Padê”, de Juçara Marçal e do guitarrista e violonista Kiko Dinucci, também morou na filosofia do baiano Batatinha. O programa termina com a obra “Imitação” em faixa do disco “Padê”, com Juçara Marçal e Kiko Dinucci, de 2007.
Ouça o programa no player abaixo.
Bossamoderna vai ao ar todo domingo às 22h pelas Rádios MEC AM e FM com reprise toda quarta às 21h na MEC AM. Você pode ouvir também o programa pelo player que está disponível no topo da página. Envie seus pedidos de músicas, participação ou informações da programação também pelo Whatsapp (21) 99710-0537.