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Bossamoderna apresenta um repertório inspirado nos nomes João e Maria

No programa, "João Valentão", de Dorival Caymmi, na voz de Elis Regina

No Bossamoderna deste domingo (04) os nomes básicos da humanidade que inspiraram nossos modernistas: João e Maria.

 

Como na fábula urbana “João Valentão”, de Dorival Caymmi, na voz de uma Elis Regina em fase inicial na bossa nova, sob arranjo do maestro Paulo Moura. Agora, o compositor Geraldo Vandré “Canta Maria”, parceria com Erlon Chaves. Pilar do samba paulista, Adoniran Barbosa pondera: “Agüenta a mão, João”, parceria com o mineiro Hervê Cordovil, que ele dueta com o alagoano Djavan. “Canção para Maria”, de Paulinho da Viola e José Carlos Capinam classificou-se em terceiro lugar no Festival da TV Record de 1966. O carioca Luiz Carlos Sá e o baiano Gutemberg Guarabira entoam a saga de “João sem Terra”, de autoria da dupla. E Paulinho da Viola retorna com “Simplesmente Maria”, que compôs para a trilha sonora da novela homônima da extinta TV Tupi, em 1970.

 

A eclesiástica Clementina de Jesus aconselha: “Pergunte ao João”, composição de Helena Silva e Milton Costa. Em seu último disco, “Antonio Brasileiro”, de 1994, Tom Jobim homenageou a filha caçula no  “Samba de Maria Luiza”. A menina, então com sete anos, canta com ele. A cantora e compositora baiana Rosa Passos celebra o ídolo João Gilberto em “Essa é pro João”, parceria com Arnoldo Medeiros. Uma valsa canção nomeou uma cantora: “Maria Bethânia”, do pernambucano Capiba, que inspirou Caetano Veloso a sugerir este nome para a irmã mais nova. Canta Nelson Gonçalves, o criador do sucesso, em 1945. E o próprio mano Caetano envia uma canção para a irmã do exílio, em 1971, também denominada “Maria Bethânia”. Alcunhado o “Filósofo do samba”, Noel Rosa retrata o “João ninguém” reichiano em sua composição de 1935. E depois do “João ninguém”, de e com Noel Rosa, o “João da Silva”, de seu confesso discípulo, o compositor paraense Billy Blanco. Canta Nora Ney.

 

Nascida e criada em Macaé, no Estado do Rio, Marianna Machado estreou no disco “Coisas bonitas”, em 2013, que trazia a bordo “Maria Planeta”, de Marco Jabu. Cyro Monteiro tropeça nas agruras de “Alô, João”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Toada moderna lançada por Beth Carvalho em 1969, “Maria Aninha”, de Fred Falcão e Paulinho Tapajós, foi regravada por Clarisse Grova no disco “Premonições”, recém-lançado songbook de Falcão.

 

E esta edição “João e Maria” do Bossamoderna encerra de forma inusitada, com o “Samba pro João”, de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha e neto de Luiz Gonzaga. A letra não fala em João, mas cita Dona Maria. Canta Fernanda Cunha. 

 

Bossamoderna vai ao ar aos domingos, às 22h, pela MEC FM Rio.



Criado em 03/10/2015 - 00:20 e atualizado em 02/10/2015 - 20:38

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