O Brasil Rural conversa com Gabriel Colle, diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola - Sindag que abordou sobre a importância de aviação agrícola.
“A aviação é uma ferramenta indispensável para o agronegócio brasileiro. ”, afirma o diretor.
O Brasil tem a segunda maior e uma das melhores aviações agrícolas do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. Ao todo, são mais de 2 mil aviões agrícolas no País, que também fazem trabalho de semeadura e aplicação de fertilizantes, trato de florestas, combate a incêndios florestais, povoamento de rios e lagos.
Gabriel Colle explica que do ponto de vista ambiental, o agronegócio segue legislação específica e é fiscalizado por pelo menos cinco órgãos (Ministério da Agricultura, ANAC, IBAMA e outras instituições). Uma série de exigências e normas garantem a qualidade e segurança da aplicação de produtos agrícolas.
O especialista destaca que, segundo dados científicos, em comparação ao uso de tratores, o avião agrícola é mais eficiente, mais rápido e mais dinâmico. Além disso, os pilotos de avião que trabalham na área precisam ser altamente qualificados.
“O setor agrícola exige hoje um alto grau de profissionalização. O setor teve uma revolução nos anos 90, que foi com a entrada do DGPS, que é o GPS do avião. Quem não entrou nessa área, quem não aprendeu a operar, praticamente saiu do mercado”, ressalta.
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* Com informações da Assessoria de imprensa do SINDAG.