O Brasil Rural de hoje (26) fala sobre um problema grave em todo o mundo: o desperdício de alimentos. É que uma tecnologia da Esalq-Log - Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial - da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" pretende evitar perdas pós-colheita. Para falar mais sobre esse assunto, Marcelo Ferreira conversou com o coordenador geral da Esalq-Log e pesquisador responsável pelo projeto, José Vicente Caixeta.
"Basicamente nós organizamos e levantamos dados relacionados a perdas físicas na pós-colheita de uma série de produtos, que chamamos de cargas perecíveis e não-perecíveis. E tudo isso em função da observação que temos feito de maneira sistemática nos últimos anos. Onde se verificava muito chute nas estimativas. Pela plataforma agora quem quiser pode acessar. Queríamos, no entanto, trazer uma série de ferramentas que ajudam na visualização dessas perdas físicas", explica o pesquisador da Esalq-Log.
Segundo o coordenador geral da Esalq-Log , as perdas totais de 2015 atingiram um patamar no Brasil de mais de 2 milhões de toneladas, o que dá um percentual de quase 2% da produção desses grãos no país. Portanto, as perdas físicas acarretam uma série de perdas econômicas, que são decorrentes das vendas que se perdem e dos próprios gastos logísticos desnecessários. Pelo projeto, eles trabalham a partir da saída do produtor, na porta da propriedade até uma indústria ou chegada ao porto.
Acesse aqui o SIPPOC - Sistema de Informações de Perdas de Pós-Colheita.
Acompanhe a entrevista completa no player acima.
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