Terça-feira é dia do quadro Mercado e Cotações. Diretamente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), o programa conversou com o professor Argemiro Brum sobre a semana dos principais produtos do agronegócio.
Os preços do arroz alcançaram o maior patamar nominal desde 17 de março de 2017. O valor da saca chegou a R$ 41,56 na média semanal. Mas infelizmente poucos produtores aproveitaram essa recuperação pois a maioria já vendeu a sua produção, que foi colhida ainda em fevereiro e março passado. A partir de agora a grande preocupação é com o forte aumento nos custos de produção do próximo plantio que irá se iniciar em setembro.
Segundo as últimas estimativas, a produção de feijão está prevista no total brasileiro em 3 milhões e 389 mil toneladas para este ano. Somando as três safras, o que representa um avanço de 3% em relação a 2017. O montante atende ao consumo doméstico, que está sendo estimado hoje em 3 milhões e 100 mil toneladas. Neste momento cresce a busca de alternativas para utilização do feijão como forma de aumentar a demanda.
Argemiro Brum fala também sobre as cotações para a soja, o milho e o mercado de carnes. "As cotações da soja chegaram na sexta-feira, 13, a U$$ 8,14. É uma das mais baixas cotações dos últimos 10 anos em Chicago, o que pesa na formação do nosso preço. O centro desta queda vertiginosa é e continua sendo o conflito comercial entre EUA e China. Somou-se a esta situação, as condições das lavouras nos EUA que até o dia 8 de junho indicavam uma situação de produção muito positiva", afirma o especialista.
O Brasil Rural vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 5h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional AM Rio; sábado, às 5h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e, às 7h, pelas rádios Nacional AM Brasília e Nacional da Amazônia.