Terça-feira é dia de Mercado e Cotações no Brasil Rural, com o professor Argemiro Brum. Ele fala sobre os preços do arroz, do feijão, soja, milho e carnes.
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Para o professor, o mercado ficou travado com as indefinições pré-eleitorais e a valorização do real nessa primeira semana de outubro. A expectativa do saco de arroz de 50kg, de alcançar R$ 50 antes do final do ano, talvez não ocorra. Mesmo assim, o mercado de arroz mantém um viés de alta. Finalmente o preço pago encostou no custo de produção médio da última safra.
Quanto ao feijão, o início do mês não foi bom para esse mercado. Poucos produtores conseguiram vender seus produtos, e aqueles que conseguiram, tiveram que passar por muita negociação. Os preços fecharam com o feijão carioca entre R$ 80 e R$ 120, e o feijão preto entre R$ 100 e R$ 140 o saco de 60kg.
A soja, em Chicago, subiu na última semana, encerrando na sexta-feira em US$ 69, contra US$ 8,55 uma semana antes.
O mercado do milho, em Chicago, fechou a semana em US$ 3,68, por bucho de milho. No Brasil, os preços voltaram a subir com a média gaúcha no balcão de R$ 38,16 por saco.
No mercado das carnes, os preços do boi gordo não caíram muito, com a oferta restrita das boiadas. A média ficou acima dos R$ 150 por arroba em São Paulo, uma alta de 3,6%.
O preço do suíno vivo teve uma pequena recuperação. A média, em setembro, ficou em R$ 3,35 o quilo, o menor em termos reais desde 2002.
Já o frango vivo teve a média de R$ 3,25 por quilo, no final de setembro, o melhor valor desde agosto de 2016. O frango abatido voltou à normalidade no mercado, iniciando a semana com R$ 3,25 em São Paulo, R$ 3,01 no Paraná, R$ 2,53 em Santa Catarina e R$ 3,05 no Rio Grande do Sul.
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