Pesquisador de Caxias do Sul fala sobre a 1ª fábrica de grafeno no país

O Brasil Rural desta quinta-feira (22) dá um tempo na pandemia para falar sobre a produção do grafeno no país. O material que ganhou uma certa popularidade é quase que milagroso pelas suas possibilidades. É fino, flexível, possui uma resistência incrível e é um material muito forte. A boa notícia, em tempos tão obscuros, é que a Universidade de Caxias do Sul (UCS) lançou em abril deste ano a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina.

Para falar sobre esse projeto, o Brasil Rural conversou com o professor universitário, coordenador de pesquisas sobre o grafeno na UCS e coordenador do UCSGraphene, Diego Piazza. Segundo ele, "o grafeno é um material extremamente revolucionário, que tem agregado muito valor. E ele tem algumas características extremamente inovadoras. Esse material faz com que a gente possa potencializar novos mercados, novas matrizes produtivas ou até mesmo transformá-lo em mercado e nas matrizes atuais das indústrias", garante o pesquisador.

Na entrevista, Diego menciona que o grafeno é um material relativamente novo. "Há pouco tempo que ele foi sintetizado e ganhado o Prêmio Nobel. Mas hoje já se pode dizer que esse material está pronto para ser utilizado nas indústrias. Tanto é que o Brasil já possui hoje a maior planta de produção de grafeno dentro de um Parque de Ciência e Tecnologia da América Latina. Inclusive já estamos trabalhando com a exportação de materiais junto a outras empresas", comemora o coordenador do UCSGraphene.

Mas afinal de contas, o que é o grafeno? Segundo explica o professor: o grafeno é um derivado do grafite e existem várias formas de obtenção dele. Quais suas aplicações? Material pode ser utillizado, por exemplo, na agricultura, pecuária, como na internet das coisas até baterias de longa duração. 

Acompanhe a entrevista completa, no player:

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