A grande população de capivaras no Lago Paranoá de Brasília, tem chamado a atenção de instituiçoes e autoridades. Com isso, a Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), começou a realizar pesquisa sobre esses roedores. E para falar sobre esse estudo o Brasil Rural conversou com Helga Correa Wiederhecker, professora da Universidade Católica de Brasília, bióloga, mestre e doutora em ecologia.
De acordo com a professora, o propósito da pesquisa é saber se essa população está aumentando, diminuindo ou permanece do mesmo tamanho.
"Assim quando uma pessoa quando desenvolve um síntoma a gente precisa primeiro entender o problema antes de oferecer o tratamento, no caso das capivaras aqui do lago Paranoá, a gente precisa entender se realmente há esse conflito", explica. "A gente precisa entender primeiro se a população das capivaras está realmente aumentando ou se é o uso da orla do lago que tem ampliado a possibilidade de conflitos com o animal".
Segundo a pesquisadora, o conflito ser humano vida selvagem é algo que se espera que aconteça. "Na África as pessoas tem problemas com as grandes manadas de elefantes", exemplifica. "Em comparação com esses lugares, o nosso problema é mais simples de ser resolvido".
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